quarta-feira, 30 de julho de 2014

[ToP 5] [NMB - Nova Música Brasileira]

*O Terno - Tic Tac; 
*Cícero - Tempo de Pipa; 
*Saulo Duarte e a Unidade - Onze Horas; 
*Mato Seco - Pedras Pesadas; 
*Vivendo do Ócio - Nostalgia.



sexta-feira, 25 de julho de 2014

[ToP 5] [PoP SoNgS]

* Bruno Mars - Locked Out Of Heaven;
* Pharrel Williams - Happy;  
* Avicii - Levels;  
* Daft Punk - Get Lucky feat. Pharrel Williams; 
* Justin Timberlake - Suit & Tie feat. JAY Z.


quinta-feira, 24 de julho de 2014

"Tarja Branca", de Cacau Rhoden

Brincar é um dos atos mais ancestrais desenvolvidos pelo homem, tanto para se conhecer melhor quanto para e se relacionar com o mundo. Mas o que esse ato tão primordial pode revelar sobre nós, seres humanos, e sobre o mundo em que vivemos?
https://www.facebook.com/tarjabranca

Por meio de reflexões de adultos de gerações, origens e profissões diferentes, o novo documentário da Maria Farinha Filmes, dirigido pelo Cacau Rhoden, discorre com pluralidade sobre o conceito de “espírito lúdico”,tão fundamental à natureza humana, e sobre como o homem contemporâneo se relaciona com esse espírito tão essencial.
Documentário, Brasil, 2014, 80’



"Marley Experience", banda Mato Seco

Website: http://www.matoseco.com.br/

Facebook: Mato Seco Oficial

quarta-feira, 23 de julho de 2014

9º Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo (2014)

De 24 a 30 de julho acontece a nona edição do Festival de Cinema Latino-Americano de São Paulo

http://www.festlatinosp.com.br/2014/

Galeano: Pouca Palestina resta. Pouco a pouco, Israel está apagando-a do mapa

Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem sequer respirar sem autorização. Têm perdido a sua pátria e as suas terras.

Para justificar-se, o terrorismo de Estado fabrica terroristas: semeia ódio e colhe álibis. Tudo indica que esta carnificina de Gaza, que segundo os seus autores quer acabar com os terroristas, conseguirá multiplicá-los.

Desde 1948, os palestinos vivem condenados à humilhação perpétua. Não podem nem sequer respirar sem autorização. Têm perdido a sua pátria, as suas terras, a sua água, a sua liberdade, tudo. Nem sequer têm direito a eleger os seus governantes. Quando votam em quem não devem votar, são castigados. Gaza está sendo castigada. Converteu-se numa ratoeira sem saída, desde que o Hamas ganhou legitimamente as eleições em 2006. Algo parecido tinha ocorrido em 1932, quando o Partido Comunista triunfou nas eleições de El Salvador.

Banhados em sangue, os habitantes de El Salvador expiaram a sua má conduta e desde então viveram submetidos a ditaduras militares. A democracia é um luxo que nem todos merecem. São filhos da impotência os rockets caseiros que os militantes do Hamas, encurralados em Gaza, disparam com desleixada pontaria sobre as terras que tinham sido palestinas e que a ocupação israelense usurpou. E o desespero, à orla da loucura suicida, é a mãe das ameaças que negam o direito à existência de Israel, gritos sem nenhuma eficácia, enquanto a muito eficaz guerra de extermínio está a negar, desde há muitos anos, o direito à existência da Palestina. Já pouca Palestina resta. Pouco a pouco, Israel está a apagá-la do mapa.

[+] GAZA UNDER ATTACK - A chronology of disproportionate attacks on Gaza 

Os colonos invadem, e, depois deles, os soldados vão corrigindo a fronteira. As balas sacralizam o despojo, em legítima defesa. Não há guerra agressiva que não diga ser guerra defensiva. Hitler invadiu a Polônia para evitar que a Polônia invadisse a Alemanha. Bush invadiu o Iraque para evitar que o Iraque invadisse o mundo. Em cada uma das suas guerras defensivas, Israel engoliu outro pedaço da Palestina, e os almoços continuam. O repasto justifica-se pelos títulos de propriedade que a Bíblia outorgou, pelos dois mil anos de perseguição que o povo judeu sofreu, e pelo pânico que geram os palestinos à espreita. Israel é o país que jamais cumpre as recomendações nem as resoluções das Nações Unidas, o que nunca acata as sentenças dos tribunais internacionais, o que escarnece das leis internacionais, e é também o único país que tem legalizado a tortura de prisioneiros.

Quem lhe presenteou o direito de negar todos os direitos? De onde vem a impunidade com que Israel está a executar a matança em Gaza? O governo espanhol não pôde bombardear impunemente o País Basco para acabar com a ETA, nem o governo britânico pôde arrasar Irlanda para liquidar a IRA. Talvez a tragédia do Holocausto implique uma apólice de eterna impunidade? Ou essa luz verde vem da potência 'manda chuva' que tem em Israel o mais incondicional dos seus vassalos? O exército israelense, o mais moderno e sofisticado do mundo, sabe quem mata. Não mata por erro. Mata por horror. As vítimas civis chamam-se danos colaterais, segundo o dicionário de outras guerras imperiais.

Em Gaza, de cada dez danos colaterais, três são meninos. E somam milhares os mutilados, vítimas da tecnologia do esquartejamento humano, que a indústria militar está a ensaiar com êxito nesta operação de limpeza étnica. E como sempre, sempre o mesmo: em Gaza, cem a um. Por cada cem palestinos mortos, um israelita. Gente perigosa, adverte o outro bombardeamento, a cargo dos meios massivos de manipulação, que nos convidam a achar que uma vida israelense vale tanto como cem vidas palestinianas. E esses meios também nos convidam a achar que são humanitárias as duzentas bombas atômicas de Israel, e que uma potência nuclear chamada Irã foi a que aniquilou Hiroshima e Nagasaki.

A chamada comunidade internacional, existe? É algo mais que um clube de mercadores, banqueiros e guerreiros? É algo mais que o nome artístico que os Estados Unidos assumem quando fazem teatro? Ante a tragédia de Gaza, a hipocrisia mundial destaca-se uma vez mais. Como sempre, a indiferença, os discursos vazios, as declarações ocas, as declamações altissonantes, as posturas ambíguas, rendem tributo à sagrada impunidade. Ante a tragédia de Gaza, os países árabes lavam as mãos. Como sempre. E como sempre, os países europeus esfregam as mãos.

A velha Europa, tão capaz de beleza e de perversidade, derrama uma ou outra lágrima enquanto secretamente celebra esta jogada de mestre. Porque a caça aos judeus foi sempre um costume europeu, mas desde há meio século essa dívida histórica está a ser cobrada dos palestinos, que também são semitas e que nunca foram, nem são, antissemitas. Eles estão a pagar, em sangue, na pele, uma conta alheia.

Eduardo Galeano, jornalista e escritor uruguaio

(*) Artigo publicado no Sin Permiso.

Tradução de Mariana Carneiro para o Esquerda.net.


Fonte: cartamaior.com.br

terça-feira, 22 de julho de 2014

Pauta: Mídia Democrática (VIDEO)

Vídeo tenta explicar como funciona o sistema de comunicação (rádio e televisão) no Brasil

https://www.facebook.com/vitortegom

 


Texto do Coletivo Intervozes no Facebook

A espera frustrada: Dilma retira democratização das comunicações da plataforma de campanha presidencial

Um sentimento de frustração acometeu defensores de uma mídia mais democrática nas últimas semanas, após a veiculação na imprensa nacional da notícia que apontava a silenciosa retirada da pauta da comunicação da plataforma de campanha da Presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff. A única proposta que diz respeito ao setor cita a ampliação do acesso à internet e acaba por construir a falsa ideia de que a rede seria capaz de sanar sozinha as necessidades de liberdade de expressão e comunicação da população. Mesmo após intensos debates internos, o programa de governo intitulado “Mais mudanças, mais futuros” simplesmente não lista, dentre suas prioridades, mudanças em um setor estratégico para o desenvolvimento cultural, econômico e social brasileiro.

Há muito, a sociedade civil aponta a necessidade de uma comunicação mais diversa e plural no Brasil; de regras para impedir monopólios e oligopólios no setor (como ocorre em vários países do mundo); do fortalecimento de veículos públicos e comunitários; do estímulo à produção regional, independente e alternativa; de transparência no trato da concessão e renovação das outorgas de rádio e TV; da prestação de serviços de telecomunicações acessíveis e de qualidade; e da participação de representações da sociedade na elaboração e acompanhamento das políticas públicas desta área (como há na saúde, educação, moradia e assistência social, por exemplo).

Esse desejo se expressou nas mais de 600 propostas aprovadas, ainda em 2009, pela I Conferência Nacional de Comunicação, após debates que envolveram mais de 30 mil pessoas em todo o país. Mas, desde então, essas recomendações nunca foram seriamente levadas em consideração pelo governo federal – diferentemente do que fizeram vários vizinhos nossos na América Latina, como Argentina, México, Uruguai e Equador, que recentemente reformaram seus sistemas de comunicação visando democratizá-los. Apesar de, no último ano do governo Lula, ter sido criado um Grupo de Trabalho para formular uma minuta de nova legislação para a área, o trabalho foi repassado à gestão Dilma e não avançou.

Não se pode dizer que foi por falta de sugestões. Entidades da sociedade civil organizadas em torno do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação e da Campanha Para Expressar a Liberdade optaram por traduzir as deliberações da Conferência em uma proposta concreta: nasceu o Projeto de Iniciativa Popular da Lei da Mídia Democrática (íntegra disponível em paraexpressaraliberdade.org.br). Mais uma vez, a gestão Dilma Rousseff não se mostrou receptiva à agenda. A espera, agora frustrada, era que isso ocorresse em um eventual segundo mandato da Presidenta.

Perguntamo-nos, então, que tamanha pressão exercem os grandes grupos de comunicação do país sobre o governo federal a ponto de silenciar o debate público sobre o tema, reiteradamente barrar qualquer tentativa de avanço possível no Congresso Nacional e, agora, levar uma candidatura presidencial a retirar do seu programa de propostas uma questão historicamente reivindicada pela sociedade civil brasileira e já enfrentada por tantos países?

Acreditamos que ainda é tempo da campanha de Dilma Rousseff reverter a retirada e acolher as propostas feitas no âmbito do projeto da Lei da Mídia Democrática. Para uma candidatura que prega “mais mudanças”, enfrentar o tema, seja nas eleições ou em um eventual segundo mandato, é tarefa urgente. Afinal, sem diversidade na mídia e sem um ambiente democrático de debate público, transformações que assegurem mais direitos à população ficarão cada vez mais difíceis.

E, como não vivemos de espera, entendemos que tal fato somente reafirma a importância estratégica da nossa pauta, conclama o movimento a organizar ainda mais a luta pelo direito à comunicação e a seguir em frente na busca de construir um país onde todos/as tenham voz e se sintam representados/as nos meios de comunicação.

Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social
11 de julho de 2014.

sábado, 19 de julho de 2014

Fritz Lang no Centro Cultural Banco do Brasil (SP)

Retrospectiva completa, em película, dos filmes do cineasta austríaco produzidos entre 1919 e 1960. A produção cinematográfica de Fritz Lang traça um paralelo com a história do próprio cinema: vai do cinema mudo ao falado, do preto e branco ao colorido, do expressionismo alemão à narrativa clássica.

Acesse: http://culturabancodobrasil.com.br/portal/fritz-lang-o-horror-esta-horizonte/

Filmes que serão exibidos neste sábado(19/07) e domingo(20/07)

Reinauguração do Belas Artes neste sábado (19 de julho)

Fechado a 3 anos, tradicional cinema de rua de São Paulo reabre as portas rebatizado de Cine Caixa Belas Artes, e terá apresentação da banda Mustaches e Apaches a partir das 15h30 deste sábado (19 de julho de 2014)

Em 2014, o Belas Artes reabre com novo patrocínio

Fachada de 2011, antes do fechamento

Fachada do Belas Artes em 1990
Antes do fechamento das portas em 2011, um movimento reuniu cerca de 90 mil assinaturas pedindo pela continuidade das atividades do Cine Belas Artes.

Devido a problemas financeiros, o Cine Belas Artes ficou fechado para o público desde então, mas os amantes do cinema, frequentadores assíduos, e apoiadores da classe artística, conseguiram o tombamento do prédio (Condephaat - Gov. SP), e pressionaram para que o tradicional cinema paulistano de tantas histórias, fosse devolvido para a população.



Assim como naquele filme italiano, "Cinema Paradiso", o Belas Artes renasce das cinzas, e através de uma parceria com a Caixa Econômica e a Prefeitura de São Paulo, o novo Cine Caixa Belas Artes volta a receber espectadores neste sábado à partir das 15h30, com show da banda Mustaches e Apaches.

Leia Mais: 



quinta-feira, 17 de julho de 2014

Exposição de 20 anos do "Castelo Rá-Tim-Bum" no MIS-SP (FOTOS)

Ontem (16/07/14) foi aberto ao público, as portas do "Castelo Rá-Tim-Bum" no MIS-SP, a exposição comemorativa de 20 anos do programa infantil educativo, originalmente transmitido pela TV Cultura

Veja as fotos do que os visitantes podem encontrar por lá!













terça-feira, 15 de julho de 2014

"Terapia de Risco", de Steven Soderbergh

Terapia de Risco (Side Effects) é um thriller psicológico americano, dirigido por Steven Soderbergh a partir de um roteiro que foi escrito por Scott Z. Burns. O filme é estrelado por Jude Law, Rooney Mara, Catherine Zeta-Jones e Channing Tatum. Ano: 2013. Cor. 106 minutos.



 



"O homem duplicado", de Denis Villeneuve

O Homem Duplicado (Enemy) é um filme canadiano-espanhol de suspense de Denis Villeneuve, baseado no livro homónimo de José Saramago. Com Jake Gyllenhaal, Mélanie Laurent, Isabella Rossellini e Sarah Gadon nos papéis principais. Ano:2013. Cor. 90 minutos.