quarta-feira, 28 de agosto de 2013

DOCUMENTÁRIO (1966), ROGÉRIO SGANZERLA

DOCUMENTÁRIO (1966), primeiro curta-metragem do cineasta ROGÉRIO SGANZERLA.



"O ponto de partida de nossos filmes deve ser a instabilidade do cinema como também de nossa sociedade, de nossa estética, de nossos amores e do nosso sono. Por isso, a câmera é indecisa; o som fugidio; os personagens medrosos. Nesse país tudo é possível, e por isso o filme pode explodir a qualquer momento" ... "Cinema fora da lei", manifesto escrito por Rogério Sganzerla em maio de 1968.



Rogério Sganzerla/Andrea Tonacci/Vitor Latufo/Marcelo Magalhães

quinta-feira, 6 de junho de 2013

CRÍTICA por Nayara Reynaud, do Cineweb

Estréia: Em 'Faroeste caboclo', diretor contraria fãs e 'foge' de videoclipe

René Sampaio mostra coragem em seu primeiro longa-metragem.Versos da música da Legião são esquecidos e outros são transformados


Não tinha medo o tal René Sampaio, de Brasília. Era o que todos diziam quando ele se meteu a fazer seu primeiro longa-metragem se inspirando em uma das canções mais famosas da música brasileira contemporânea.

Os fanáticos pela banda Legião Urbana talvez não gostem da forma que o diretor encontrou para adaptar o clássico da banda de rock brasiliense, pois o filme "Faroeste caboclo" está longe de ser o videoclipe estendido que os fãs imaginavam.

Sampaio foi corajoso. Mas se o próprio Renato Russo teve o estalo de compor um western de vingança em "Rocky Racoon", dos Beatles, por que o filme também não poderia ser uma livre adaptação da canção que serve de base para o roteiro de Marcos Bernstein e Victor Atherino? Carmen Manfredini, irmã do vocalista, lembra que ela e Renato Russo costumavam ouvir "Rocky Racoon", faixa do "Álbum branco", quando eram crianças.

Com a execução dos mais de nove minutos da música durante os créditos finais da produção, a maioria dos espectadores – que, dessa vez, não terá vontade de sair da sala de exibição até o filme realmente acabar – perceberá as diferenças entre a composição e a sua transposição para o cinema.

 Alguns versos são esquecidos, uns são transformados, outros são mantidos e há aqueles que são aprofundados. A opção feita pelo diretor estreante foi focar e explorar a história de amor shakespeariana de João de Santo Cristo (Fabrício Boliveira) e Maria Lúcia (Ísis Valverde) como forma de explicar a motivação do duelo final.

Mesmo assim, René, que já havia discutido questões universais como destino versus escolha em seu curta "Sinistro" (2000), premiado no Festival de Brasília, retomou estes temas em uma crítica social que serve como pano de fundo para o romance trágico (veja ao lado o trailer do filme).

Foram retratados na tela o poder ilimitado de políticos, representados na figura do senador Ney, no último trabalho do ator Marcos Paulo; a corrupção da polícia; e os traficantes, sem esquecer a classe média consumidora do "bagulho bom" que os sustenta.

Nesse cenário conturbado de Brasília, a câmera na mão, muito próxima de seus personagens, dá a tensão da vida de João na capital. Bem diferente daquela mais contemplativa nos flashbacks um tanto constantes da vida pregressa do protagonista, cuja infância e adolescência no sertão da Bahia não foram nem de longe calmas; mas, ali, o infortúnio dele não gerava apreensão em ninguém.

A música e o longa escancaram o fato de que a seca e a miséria do povo nordestino – representadas na criativa elipse do poço, logo no início do filme – são apenas assistidas pelos governantes e pelo resto da população, se tornando motivo de preocupação somente quando a desgraça vem assombrá-los, como o bandido Santo Cristo, "destemido e temido no Distrito Federal", e sua Winchester 22.

Para representar o mundo e o submundo do crime no Brasil, as sequências de consumo de drogas e violência, apesar de não serem tão sangrentas como as de Quentin Tarantino, não deixam de ser fortes para o público acostumado com o que o cinema comercial nacional tem oferecido nos últimos anos. Por outro lado, as cenas de sexo são poéticas na hora de retratar o amor de João e a menina linda a quem ele prometeu seu coração.

O trabalho na trilha sonora de Philippe Seabra, vocalista da Plebe Rude, juntamente com Lucas Marcier, ajuda a dar esse tom, com as músicas incidentais nesses e em outros pontos do filme.

A compilação de clássicos do rock também exerce função importante em alguns momentos para revelar a efervescência da cena punk que tomava Brasília nos anos 1980, em festas como a Rockonha, que realmente "fez todo mundo dançar", no sentido literal e figurativo do termo.

Outro destaque é o elenco, que conta com boas atuações, como a de Antonio Calloni na pele do policial corrupto e de Fabrício Boliveira encarnando o protagonista, em todas as nuances do anti-herói da famosa letra.

Como o título da produção e da obra que a inspirou revela, o clima de western não podia faltar ao filme, que traz planos bem característicos do gênero, especialmente – perdão, mas o que vem a seguir não pode ser considerado spoiler, pois todo mundo já conhece o final por ter ouvido a música e o próprio longa inicia com esta situação – na cena do duelo entre Santo Cristo e Jeremias (Felipe Abib), mas de um modo bem brasileiro: René coloca os dois em um campinho de futebol, praticamente em uma disputa gol a gol. Tem faroeste mais caboclo que este?

(Por Nayara Reynaud, do Cineweb)

* As opiniões expressas são responsabilidade do Cineweb

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

"Uma História de Amor e Fúria", de Luiz Bolognesi

Sinopse

Uma História de Amor e Fúria é um longa-metragem de animação, com traço e linguagem de HQ, feito para os públicos jovem e adulto
O filme baseia-se em fatos reais da história do Brasil, contando, de modo inovador, desde as batalhas entre tupinambás e tupiniquins - antes de os europeus chegarem - até a guerra pela água, em 2096. A história passa, ainda, pela Balaiada e pela resistência ao movimento militar de 1964.

São momentos importantes da história do país, contados por um personagem que está vivo há quase 600 anos e viu muita coisa... 

Os personagens protagonistas são interpretados no desenho por Selton Mello e Camila Pitanga.



Histórico

Uma animação permite ao roteirista criar qualquer história, sem se preocupar com a inviabilidade da produção. Basta colocar no papel. 

E foi exatamente isso o que, há oito anos, seduziu Luiz Bolognesi a realizar o longa Uma História de Amor e Fúria.

O diretor e roteirista do filme encontrou no projeto a oportunidade ideal de unir história do Brasil com a linguagem dos quadrinhos, dois de seus principais assuntos de interesse. 

E, sem querer, a animação consegue vencer uma das lutas diárias da maioria dos professores: ensinar de maneira divertida.

Lançamento: 05 de abril de 2013.

Ficha Técnica 

escrito e dirigido por Luiz Bolognesi
interpretação Selton Mello e Camila Pitanga
participação especial Rodrigo Santoro
produção Buriti Filmes e Gullane
co-produção Europa Filmes, Lightstar Studios e Mondo Cane Filmes

Site do filme:  
http://www.umahistoriadeamorefuria.com.br/

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Sampa!! = D

AEEee!
Agora oficialmente sou aluno/trabalhador na ETEC JRM!
Cursando produção de áudio e vídeo noturno, e trampando durante o dia na Etec!

Bora então!!

Muito massa morar em sampa! Vida agitada, corrida, mas vale a pena! Correr atrás do meu sonho, e fazer muitos filmes!

Abraço aos amigos e familiares que me apoiaram nessa nova empreitada!

=D

Flá, te amo! S2